quinta-feira, 9 de julho de 2009

Provérbios 15:28

Para resolver conflitos:

Chegar ao coração
(Salmo 37.3-6; Mateus 11.28, 15.19; Tiago 4.1-2)

No coração de quase todos os conflitos estão os desejos—bons ou maus—que se converteram em exigências. Podemos nos liberar do conflito renunciando a esses desejos e pedindo a Deus que nos ajude a encontrar segurança, gozo e satisfação em Cristo Jesus.

Os sete elementos da confissão
(Mateus 7.3-5, 1 João1.8-9, Provérbios 28.13)

· Dirigir a confissão a todos os envolvidos (todos os afetados)
· Evitar o "se", o "mas" e o "talvez" (não tratar de justificar os enganos)
· Admitir de maneira específica (as atitudes e as ações)
· Reconhecer o dano (expressar dor pelo dano ocasionado)
· Aceitar as conseqüências (tais como a restituição)
· Trocar o comportamento (trocar atitudes e ações)
· Pedir perdão

As quatro promessas do perdão
(Mateus 6.12, 1Corintios 13.5, Efésios 4.32)

· Não pensarei mais sobre este incidente.
· Não voltarei a mencionar este incidente nem o utilizarei contra você.
· Não falarei com outros sobre este incidente.
· Não permitirei que este incidente nos separe nem que seja um obstáculo em nossa relação.

O princípio da PAUSA
(Filipenses 2.3-4, Mateus 7.12)

· Preparação (orar, procurar dados, pedir conselho, pensar em opções)
· Afirmação de relações (mostrar preocupação e respeito por outros)
· Um entendimento que os interesses dos outros são indispensáveis
· Soluções criativas
· Analizar as opções objetivamente e razoavelmente (avaliar sem discutir)


Sugestões de leitura:
“O corpo fala” (Pierre Weil)
“O leitor de corações” (Anônimo)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

12 dicas para ouvir melhor:

1) Perceber a situação em que se encontra o locutor (contexto);
2) Certificar-se de que possui a fluência e entende a mesma língua do locutor;
3) Concentrar a atenção naquele que fala e manter a mente longe de pequenas distrações;
4) Perceber que tipo de postura deve manter a fim de melhorar a aceitação do locutor e quebrar o gelo entre vocês;
5) Evitar preconceitos com relação ao que é dito, assim entendendo melhor uma nova realidade, a do outro;
6) Não desprezar nada do que é dito, nem os detalhes;
7) Ouça fatos e sentimentos que estão sendo expressados e não fique pensando em como responder enquanto o outro está falando, apenas concentre-se no que ele diz;
8) Valorizar o silêncio e pausas do locutor;
9) Ouvir não apenas o que o outro diz, mas também o que ele está tentando dizer;
10) Aguçar os ouvidos para captar as mensagens transmitidas pelo tom da voz, pela postura e por outras pistas não-verbais;
11) Evitar desviar os olhos do outro enquanto ele fala;
12) Tentar não movimentar-se continuamente e não fale ao mesmo tempo que o locutor a fim de não atrapalhar a comunicação.

Exemplos: Um conselheiro não pode ser preconceituoso e julgar seus aconselhados baseado no que fazem, mas em quem são (identidade).
Um casal precisa saber falar e ouvir mutuamente a fim de conseguir administrar sua vida juntos.

Coisas que podem nos impedir de ouvir:
a) Outros barulhos, ruídos externos e internos (pensamentos);
b) Outras vozes (da nossa alma, de Satanás);
c) Preconceitos;
d) Impaciência;
e) Falta de disciplina;
f) Má administração do tempo;
g) Feridas na alma (sentimento de rejeição, medo, falta de perdão);
h) Dificuldade de língua ou vocabulário;
i) Emergências;
j) Preguiça;
k) Falta de atenção;
l) Má interpretação do que está sendo dito.


Níveis de comunicação:

1) falar sobre fatos concretos e sentimentos (o que aconteceu, como se sentiu, etc);
2) falar sobre problemas e tomadas de decisões;
3) demonstrar sentimentos sob pressão e em meio a grandes conflitos;

terça-feira, 7 de julho de 2009

Como ouvir


“...Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se.”
Tiago 1:19

Uma história...
“O sonho ocorreu numa noite de domingo, depois de uma tarde de golfe e um início de noite assistindo a um debate político na televisão a cabo. Como se fosse a mão divina, ele pegou Sam Bennett pelo colarinho e o subjugou. Como se estivesse preso diante de uma imensa tela de cinema, ele viu uma mulher numa minúscula sala de telhado de zinco e chão imundo, procurando desesperadamente alguma coisa. Ela tirava objetos dos armários, das prateleiras, mudava-os de posição, erguia as almofadas do sofá, olhava atrás das portas e debaixo dos tapetes. Era um sonho frustrante, daqueles que parecem não ter fim, até que Sam viu uma moeda jogada, com pouco caso, no canto da sala. A mulher no sonho viu-a no mesmo instante, abaixou-se para pegá-la e pôs-se a chorar de alegria.
Uma moeda insignificante? Ele pensou. Por que ela ficaria tão entusiasmada com uma moedinha insignificante? Inquieto, Sam mudou de posição e enterrou a cabeça no travesseiro. As palavras do pastor no sermão daquele dia começaram a ecoar em sua mente. Ele havia falado a respeito de alcançar o mundo perdido e ouvir as necessidades espirituais das pessoas. Sam não havia escutado com muita atenção as palavras do pregador, mas naquele momento elas voltaram como frases gravadas repetindo-se sem parar em sua cabeça, recusando-se a deixá-lo até que penetrassem nele.
Então, ele ouviu a voz, a voz que o acordou como se reverberasse em sua mente com poder divino. "Ephphatha! Ephphatha!" Sam sentou na cama.
A palavra vibrou em seu interior, embora ele não entendesse seu significado. Era hebraico, pensou. Talvez grego. E de quem seria a voz?
Ele já se encontrava bem desperto, ensopado de suor frio, trêmulo. Kate, sua esposa, deitada ao seu lado, continuava serena. Em silêncio, Sam levantou da cama e saiu cambaleando pela casa. Foi até a pia da cozinha e jogou água no rosto; depois, procurou conforto e refúgio em sua poltrona reclinável. Eram quatro horas da manhã, cedo demais para levantar, mas ele não conseguiria voltar a dormir. Não foi o sonho que o deixou tão perturbado; foi a voz. Ela possuía tanto poder, tanta autoridade!
Ephphatha! Qual seria o significado desta palavra? Refletindo sobre isto, Sam teve certeza de que a voz não fazia parte do sonho. Ele havia visto apenas a mulher e a moeda enquanto dormia. Não, a voz tinha a autoridade de Deus. Será que o Senhor havia falado com ele aquela noite? Mas por que Ele falaria em outra língua? Por que Deus expressaria algo que deixaria sua alma tão perturbada, algo que parecia importante mas que ele não era capaz de entender? Seria uma espécie de sinal ou iria esquecê-lo?
Sam respirou fundo para aliviar a mente. Pensou em voltar para a cama, mas a idéia de enfrentar tudo de novo foi descartada. Resolveu preparar um café. Serviu-se de uma xícara e sentou-se para tomá-lo, enquanto ponderava se valia a pena refletir mais sobre o sonho ou esquecê-lo completamente.
Será que ele tinha algo a ver com o sermão tão entediante do dia anterior? John, o pastor, havia sido muito eloqüente a respeito da ovelha perdida. Algo sobre deixar as 99 no aprisco para procurar uma.
Sam estava mais interessado nos ponteiros do relógio. Chegou até a imaginar que, se John não terminasse logo, haveria uma fila tremenda em todos os restaurantes da cidade.
Seria este o motivo do sonho? A palavra Ephphatha seria uma espécie de repreensão por não ficar atento na igreja? Pensando bem, John estava um pouco agitado no dia anterior. No final do sermão, o rosto dele estava vermelho, e ele, inclinado sobre o púlpito, sacudindo as mãos para enfatizar suas idéias. Sam não o via tão exaltado desde que John havia dedicado a vida ao ministério, no segundo ano da faculdade. Naquela época, ele costumava ficar enrubescido e falar alto quando tentava mudar o coração de Sam e o de seus amigos. A expectativa de Sam era que o pastor não se demorasse muito na bênção final e não pedisse para a congregação cantar as quatro estrofes do último hino, permitindo que os presbiterianos chegassem primeiro aos restaurantes.
— Você já pensou o que Deus ouve no coração das pessoas? — o pastor perguntou. — Que necessidades espirituais clamam por Ele? E se nós pudéssemos ouvir com os ouvidos de Deus?
John correu o olhar pelo santuário, mirando rosto por rosto. Seus olhos encontraram os de Sam, que tentou se mostrar mais desperto. Sentiu-se culpado ao ver o desapontamento na face do pastor.
— Muitos de vocês nem mesmo ouvem com os ouvidos que possuem — John prosseguiu, com voz melancólica. — Seus ouvidos estão tampados e não são capazes de ouvir as coisas mais óbvias. Existem pessoas necessitadas pedindo para ser atendidas e, ainda assim, poucos obreiros de Deus estão prontos para ajudá-las. Se você quiser ouvir, se você quiser ver realmente, chegue-se à frente agora. Ajoelhe-se e peça a Deus para usá-lo.” (O leitor de corações. – Anônimo – pp.1-4)

Você já teve o desejo de poder ouvir o que realmente as pessoas querem dizer? Já teve até o sonho de poder perceber audivelmente a voz de Deus como os grandes heróis da fé?
Muitos pensam que isso só está ao alcance de pessoas especiais, iluminadas, escolhidas a dedo, mas ouvir com êxito e o processo de comunicação eficaz exige esforço e qualquer um pode alcançá-los.
Neste pequeno estudo estaremos observando alguns passos simples sobre como OUVIR, técnicas simples de comunicação em relação ao OUVIR e como posso me exercitar a ouvir o que as outras pessoas estão dizendo.
Normalmente as pessoas não ouvem o que os outros estão dizendo, pois sempre tem uma resposta pelo que acham que estão ouvindo, contaminando a comunicação e quebrando relacionamentos.
O ouvir é uma arte e existem técnicas simples sobre COMO OUVIR a pessoa com quem você está falando!
Depois de aprender a ouvir pessoas, você também saberá como ouvir a Deus!
O natural e depois o espiritual.

Neste estudo a pessoa que fala poderá ser chamada de locutor e a que ouve de ouvinte ou receptor.

O ouvinte precisa de uma capacidade de percepção adequada para captar os sinais enviados. Ele não pode ouvir somente o que foi falado, mas precisa entender as informações passadas pelo transmissor.
O receptor precisa fazer integração dos inúmeros símbolos e signos (palavras, tom de voz, expressão fisionômica, gesticulação) traduzi-los em pensamentos e atribuir aos mesmos um determinado sentido dentro do contexto comunicativo.